Não é demais relevar a importância da Bicha Serpe para o crescimento sustentado do turismo em Penafiel.
Contam-se em dezenas de milhares os turistas que se deslocam a Penafiel para apreciar esta obra de arte do mestre José Guimarães, trazendo largos benefícios para o comércio local e a industria da restauração e hotelaria. E, de vez em quando, para a industria médica devido aos acidentes involuntários, atropelos e cotoveladas para se tirar a melhor selfie.
Desenvolver de forma sustentada o turismo deve ser uma preocupação de todos os actores políticos, estejam eles no exercício do poder ou na oposição.
Apresentar propostas válidas em sede própria é uma obrigação de uma oposição responsável e consciente. Apoiar as iniciativas do executivo não é nem pode ser motivo de pruridos, mas antes a forma de estar de uma oposição responsável que quer mais Penafiel e Penafiel para todos.
Para além do exlibris da Bicha Serpe, potenciar as zonas ribeirinhas dos rios Sousa, Cavalum, Douro e Tâmega é mais um dos caminhos de Penafiel ter um turismo sustentável, sem esquecer o valiosíssimo turismo de cariz religioso.
Para além da Bicha Serpe, potenciar a riquíssima gastronomia local desde o presunto à cebola, passando pela lampreia, sem contar com as tripas à moda de Penafiel, os bolinhos de amor de Casais Novos, ensopado de barbos do rio Sousa ou caldeirada de peixe do Cavalum, é outra vertente que deve ser seriamente ponderada.
Do ponto de vista do Turismo, Penafiel reúne todas as condições para se afirmar como referencial na Região Norte e, a acontecer isso, todos ficamos a ganhar.
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